Que semana...

Esta semana não começou da melhor maneira e não está a ser fácil.

Na segunda feira depois de ter passado bastante mal com nauseas. na terça feira quando cheguei a casa depois do trabalho o Diogo estava muito molinho e pediu-me colo...achei estranho. Ele por volta daquela hora tem sempre as pilhas carregadas (sempre foi assim desde que nasceu!) e percebi que estava com febre. 38 graus. Nunca um bom sinal!... Brufen, miminhos e caminha. Passou a noite mal claro, sem dormir e eu idem. Febre de 4h em 4h. Vómitos. Ele dizia-me que lhe doía a cabeça, que sentia frio ou que estava muito quente, que tinha dores de barriga. Ás 11h30 tinha ecografia morfológica no hospital e o Diogo ficou com o pai que teve a ideia maravilhosa de chamar o médico a casa. É uma benesse do seguro de saúde que ele tem. Não me estava a ver a ir com ele aos vómitos por aí a fora até ao hospital, que como sabem, tem pavor. Só saí do hospital as 13h00 e a médica já tinha ido lá a casa. O Diogo simpatizou com ela, disse-lhe o que tinha como um homem crescido e no fim até disse: "Oh senhora quer ver o meu grande salto??"

Gastrite. 

Passou o dia todo sem comer, só pedia água e mais água. Febre de 4h em 4h na mesma e muita paciência. Dormiu melhor, ás 2h da manhã teve febre e até agora não teve mais. 

Deixei-o na avó para mudar de ares, deixei a casa arejar e vim trabalhar de tarde. Estou extremamente cansada e com a cabeça em água mas pelo menos distraio-me com outras coisas.

Não é só o facto do Diogo estar doente que me deixou cansada e apreensiva. 

Demorei imenso tempo na ecografia por uma razão. A Carolina estava mais parada que o habitual nas ecografias, estava com a cabeça escondida quase enfiada na zona da anca. Não deixava ver a cara e a médica não conseguia perceber se tinha a linha dos lábios formada em condições. Esteve bastante tempo na zona e ficou com dúvidas. Depois percebeu que a Carolina num curto espaço de tempo teve episódios de bradiarritmia. Chamou uma colega para a ajudar e chegaram à conclusão que tenho que fazer uma ecocardiograma fetal. Ora, para quem passou um mau momento no nascimento do primeiro filho, tem sempre um trauma presente. Sei que bem pode ser ainda o coração imaturo, ou que a ecografia correu mal porque sei lá... mas fiquei em baixo, novamente depois de sair daquele hospital. Parece impossível mas nunca saio de lá feliz com 100% certezas que está tudo bem. 

Agora tenho que esperar pelo exame e espero eu, finalmente, sair de lá a saber que está tudo bem.