Ás vezes gostava de ser pequenina outra vez.
Gosto de o observar a brincar. De imaginar o que ele está a pensar.
Acalma-me. Relaxa-me. Desligo-me do resto do mundo e dos problemas e volto atrás. Parece que foi ontem que depois do almoço ia para o pátio, para um canto especifico (ainda hoje faço isso: vou sempre à mesma casa de banho, sento-me sempre na mesma cadeira no refeitório e em casa, durmo sempre no mesmo lado da cama), e brincava a tarde toda. Nem me lembrava que deveria comer entretanto.
Hoje não imagino a minha vida sem o meu filho. Suga-nos o tempo é certo. Vivemos para trabalhar e dar-lhes o nosso tempo restante. Mas é bom. É muito bom.
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