Borboletas

Ando com o síndrome do ninho... acho que só está acalmar agora. De repente tive a necessidade de alterar várias coisas cá em casa, arrumar a dispensa, a lavandaria (até comprei uma máquina de secar, cesto da roupa e bacias novas), mudar certos recantos. Ainda não está tudo tudo como quero mas quase. 

A Carolina está bem e daqui a nada está cá fora. Na próxima quarta feira vou ao hospital e já devo ficar por lá. Tenho tido contrações ainda que irregulares e imeeeeeensas dores nas costas. Tantas que não tenho dormido praticamente nada. Passo a noite a andar pela casa tipo zombie. Senta, deita, anda. Começo a ficar ansiosa devo dizer. Há quatro anos que vivemos com o Diogo. Até agora era o nosso único menino e a nossa atenção era apenas dedicada a ele. Penso que todas as mamãs quando grávidas do segundo filho devem pensar "vou conseguir?" 

Claro que vou.

O Diogo está a adaptar-se mesmo bem ao jardim escola. A professora é na nossa opinião muito boa profissional que se preocupa com uma boa alimentação e com o meio ambiente. Todos dias ele sai de lá a sorrir, aos saltinhos e a cantar. Enche-me o coração!

Hoje pela primeira vez os alunos da escolinha saíram e fizeram uma caminhada de sensibilização da luta contra o cancro com borboletas que tinham feito com os pais. Tinham que ser cor de rosa e feitas com material de desperdício. Todas estavam super engraçadas. 

Ao ver-me à porta ficou com lágrimas nos olhos e quando voltou da caminhada começou a chorar. Queria que eu não fosse embora.

Em casa quando o pai lhe perguntou porque chorou disse:

"É que a mamã é tão linda..."