quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Nosso Natal

Nunca mais me vou esquecer do Natal na minha infância. Lembro-me ao pormenor de certas coisas. Lembro-me de entrar na casa da minha avó e cheirar a rabanadas, aletria, pudim francês e bolinhos e bolina. Ela fazia tudo. Hoje olho para a sala onde a nossa família celebrava o Natal e penso como tanta coisa mudou. 

Como era possível tanta gente caber num espaço tão pequeno? Uma sala com cerca de 9 metros quadrados se tanto... e estávamos lá todos a jantar e almoçar. Tive uma infância muito, muito feliz! 

Este Natal foi o primeiro em que voltei atras estes anos todos e voltei a ser criança junto do Diogo. Os olhos dele brilhavam de tal forma que me fez lembrar a mim própria quando chegava à meia noite e podíamos abrir os presentes. 

Apesar de estar em êxtase este rapazote nunca nos pediu nada. Nem um carro, um jogo, o que fosse. Não pede nada. E ao não pedir nada ficou muito feliz com todos presentes (inclusive peças de roupa!!) 

Lembro-me que eu própria também não pedia nada... fazia silenciosamente uma cruzinha no catálogo do continente ao pé dos brinquedos que gostaria de ter e mais nada. 

Jantamos em nossa casa este ano, tive a sensação que passou muito rápido. Jantamos bastante tarde, os doces ficaram por comer. Os miúdos viram atentamente o Big Hero 6 (filme favorito do Diogo) e depois foi a loucura com a distribuição dos presentes. 
No próximo ano a Carolina terá um ano e irá ser um Natal ainda mais cheio, mais alegre.









E antes de ir dormir... um beijinho de boa noite.








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